Luto - Gelson Domingos

Protesto da ONG Rio de Paz

Vamos sair um pouco do automobilismo.
Gelson Domingos da Silva, cinegrafista da Band, morto no exercício de sua função, por um tiro de Fuzil.
Somente alguém que ama a sua profissão é capaz de arriscar sua vida por ela o que deixa claro o amor que Gelson tinha por aquilo que fazia.
Hoje fiquei indignada ao ler uma matéria publicada no último segundo onde o Sindicato dos Jornalistas questiona o tipo de colete utilizado pelo cinegrafista e fornecido pela Band.
Oras, será que não está acontecendo uma inversão de valores?
Agora a criminosa é a Band?
Não estou aqui para defender emissora de televisão, mas me perdoem.... deveria existir um fuzil na mão de um traficante? Cabe lembrar que fuzil é de utilização exclusiva das forças armadas.
Na minha infância, adolescentes podiam trabalhar e existiam muito menos bandidos, hoje o estatuto do menor impede o trabalho de um marmanjo de 15 anos, mas não consegue tirá-lo dos pontos de tráfico onde ele consome e vende drogas e até usa um fuzil.
Se um dos policiais tivesse dado um tiro de fuzil em um bandido e nosso cinegrafista morto tivesse flagrado essa imagem, esse pobre trabalhador perderia seu emprego na polícia e os "Direitos Humanos" cairiam matando em cima da Policia carioca.
Espero um dia ver o estatuto defendendo o verdadeiro menor (não o delinquente) e os Direitos Humanos defendendo os humanos de bem... Estou cansada de direitos humanos para os bandidos.
Quem vai nos defender? Somos cidadãos de bem, trabalhadores. Pago 27,5% de imposto de renda todo mês e mais 11% de INSS e não tenho nenhum benefício do governo assistêncialista que paga aqueles que não trabalham e cobra dos que trabalham. Ninguém dos Direitos Humanos me procurou depois que tive meu carro roubado, meus bens subtraidos, meu apartamento invadido.. porque será? Não sou Humana ou não tenho direitos?
Meus sentimentos a família de Gelson Domingos que torna-se mais um número na estatística da violência no Brasil. Que sua morte não seja em vão e eu não vou ficar calada enquanto os verdadeiros culpados são poupados das devidas críticas e punições.